sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Ecografias super importantes na gestação

 


Embora as mamães queiram ver os bebês o tempo todo, não dá pra ter um aparelho de ecografia em casa né (infelizmente), mas a maioria dos obstetras fazem ou requisitam uma eco mensal para ver o desenvolvimento fetal e poder acompanhar aqui de fora o que está 'rolando' lá dentro! Mas não é toda mamãe que consegue esse acompanhamento em vídeo frequente, pois quem não tem plano de saúde ou dinheiro pra pagar terá que depender das filas do SUS e a gente sabe que não é a coisa mais maravilhosa desse mundo. 

Mas especificamente falando em ecografia, existem 3 que são de extrema importância para a gestação e que as mamães não podem deixar de fazer:

- translucência nucal, entre a 11a e 13a semanas. É a medição da prega nucal e pode detectar bem antecipadamente algumas alterações fetais.

- morfológico, entre a 18a e a 24a semanas. Faz a medição dos principais órgãos e demais partes do corpinho do bebê para ver se está havendo um bom desenvolvimento e também pode detectar alguma má formação.

- ecocardiograma fetal, entre a 20a e a 28a semana. Verifica especificamente se há alguma deformidade cardíaca e pode de forma bem antecipada preparar o médico e os papais para um eventual tratamento ou cirurgia corretiva, segundo o Dr. Paulo Zielinski (doutor na área) que tem clínica em Porto Alegre, esse diagnóstico antecipado auxilia inclusive na prevenção de doenças respiratórias, como a asma. Esse exame não é requisitado com frequência, principalmente no interior, até porque são poucos especialistas na área.

Então futuras mamães, agendem-se!

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Casem-se quem puder!!!

Casamento... Muito além de uma cerimônia, ou um papel. Casamento é construção diária e mesmo que você namore por dez anos com a pessoa (meu caso) antes de casar ou ir 'morar junto'. Mesmo que passem muito tempo juntos diariamente, quando somos convidados à adentrar o mundo adulto, sair da casa dos pais, ou do AP que dividíamos com amigos para dividir com o companheiro, a vida muda!
Casar é abrir o coração e a cabeça não só para o amor, mas para a paciência, o companheirismo, a colaboração, a doação como você nunca fez antes. Talvez por esse motivo a gente vê tanta gente que se separa. Não é falta de amor, é falta de todo o resto. Sei de coisas do meu marido e ele sabe de tantas coisas minhas que qualquer melhor amiga passaria vergonha. A gente é mais que casal, é muito amigo. E aqui não venho querer fazer propaganda, ou dizer que esse 'é o modelo', longe disso, mas pra gente tem dado certo.
Tem ciúmes no meio disso? Muito. Tem brigas? Claro! Tem momentos que se 'mata um leão por dia' nessa relação e casar não passa nem perto de um conto de fadas, às vezes a gente acha que não vai conseguir dar conta, mas tudo passa e os bons momentos superam todo o resto. 


Como eu disse no começo, casamento é construção, é dia-a-dia, é não desistir na primeira, segunda, terceira briga. A gente cresce muito numa relação, amadurece bastante, tenta não errar mais, leva essas lições pra vida, pro trabalho. Sim, casamento é muito aprendizado em todos os sentidos e quem ganha com isso é o mundo!

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Você tem certeza de quê?



Nessa correria que a vida anda, gostaria que me dissessem quais são as maiores certezas que a levam adiante? Me desculpem às certezas, mas a dúvida, sim, aquele pontinho de interrogação sempre andou lado a lado comigo.
A tecnologia avançou de uma maneira, que as informações nos chegam em exato momento do ocorrido. Mesmo assim, eu duvido. Duvido do que está escrito nos jornais, nas matérias do facebook e do que me dizem aos ouvidos. Tão mais fácil dizer: é isso e ponto. Ou li isso em tal lugar e é exatamente assim e ponto. Julgar alguém ou algo baseado no que os outros dizem, que triste! Os outros dizem mesmo, mas isso é apenas o ponto de vista e o conceito deles, não use isso como lei.
Quem sabe de você é você e às vezes ainda se pergunta se é mesmo isso aí. Quem olha de fora, acha linda e que é feliz o tempo todo, ou que é uma chata que se acha, por que lutou por aquilo que tem ou por aquilo que é.
As coisas que lemos e que vimos e escutamos deveriam vim com “ps: questione à respeito”. O questionamento sim eu acredito que nos faz mais sábios e nos instiga a pesquisa e a aprofundarmos em tal assunto. Eu agora, mamãe de primeira viagem, escuto conselhos, escuto histórias, leio outras mamães, e duvido até mesmo do meu médico. Sejamos menos radicais e mais tolerantes com as ideias alheias, mesmo se não condizem com os nossos propósitos ou valores.
Certeza hoje eu não tenho nem da morte, pois a espiritualidade me garante que a vida continua depois dessa vida.

E como diria a música do Engenheiros “ pois a dúvida é o preço da pureza e é inútil ter certeza...”

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Ensino ou educação?



E começo hoje já quebrando o conceito: a educação vem sim de casa e ensino da escola, mas não custa nada que esses papéis se invertam de vez em quando para ensinarmos algumas coisas em casa e a escola faça algumas intervenções na educação, afinal é em forma de cooperação que construimos o que quer que seja, principalmente o caráter do nosso futuro.
Quando temos filhos a maior preocupação é se estão tendo um bom ensino, se a escola está apta a cumprir com tudo o que esperamos e com toda expectativa de que seja 'a melhor' para nossos pequenos.
Mas não. Não adianta perder noites de sono com isso, basta que façamos uma lista (há algum tempo percebi que as listas funcionam muito bem em várias situações) sobre o que esperamos do local onde nossas crianças passarão as tardes, as manhãs (ou o dia todo), onde farão as amizades do resto da vida, onde aprenderão alguns princípios e virtudes diferentes do que estamos passando (e não que isso seja ruim), onde terão as primeiras heroínas sabedoras dos segredos do universo (profes). Precisamos listar os prós e contras desse local mágico que eu mesmo sinto muita saudade, se queremos que tenham uma educação construtiva ou tradicional, com alimentação natural ou salgadinho e coca de lanche. Se queremos uma orientação religiosa como base ou preferimos que a instituição não siga dogmas específicos. Claro que estou aqui falando de escolha, e em nosso país só se consegue escolher se pagar. Escola pública infelizmente não dá para escolher. Vai onde tem, e quando tem escola já é uma bênção. Essa situação é a principal a ser mudada em nosso país se quisermos desenvolvimento: escola para todos, de boa qualidade, porque ali se perdem muitos talentos em todas as áreas.
A escola (e aqui englobo os cursinhos de inglês, de matemática, de esportes) passou por grandes transformações nos últimos anos, mas principalmente nos cursos regulares de escolas particulares em específico percebo uma preocupação por parte das instituições em estarem mais inseridas nas questões do cotidiano de seus 'clientes', tratando de assuntos e elaborando projetos onde as crianças tem papel participativo e não são apenas expectadores de aulas onde se 'debulhava' conteúdos. Crianças de 4/5 anos já tem aulas de filosofia (amo isso) e há projetos de que tenham desde as séries iniciais, noções de empreendedorismo.
Hoje, muito mais do que "na minha época" vejo as famílias encaminhando filhos para estudarem cada vez mais cedo em cidades onde se tem maior recurso, ou mesmo fora do país, onde cada vez mais 'crianças' de 14/15 anos passam a fazer o ensino médio em outras culturas, longe de casa, da família e dos amigos, mas trazem de volta na bagagem além do conhecimento absurdo, um nível cultural e uma visão do mundo que nenhum livro poderia proporcionar. Aaahhhhh se todos tivessem condições disso!
Bom pra nós pais, melhor pra eles (crianças) e feliz do nosso país que certamente terá cidadãos melhores do que somos, e quem sabe (nunca perco a esperança) ainda seremos modelo de educação e cultura para o mundo.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Ai que medo!

As pessoas têm medo do que é novo, isso é fato! Tenho percebido uma constante discussão, tanto entre amigos em rodas particulares, quanto na mídia a respeito do acesso que hoje temos no mundo virtual, de como o tudo está mecanizado, do tanto que nossas crianças sabem mais de tecnologia e menos sobre brincadeiras de rua.
Ouvindo rádio dia desses, escutava dois homens (o comunicador e um convidado) deliberando sobre a falta de brincadeiras 'saudáveis' entre as crianças e a crescente onda de tablets e celulares nas mãos das mesmas cada vez mais cedo.
Gosto de analisar todos os lados de uma história ou de uma polêmica. Estou certa de que lá em meados de 1800 e anos posteriores quando foi inventado o telefone, ou nos anos 60 (já no século 20) quando as primerias televisões chegavam ao interior do Brasil, o burburinho era o mesmo. Nossas avós deviam pensar que o mundo estava perdido, que as crianças seriam umas abobadas, pois agora tinham acesso à informação (bem pouca, quando chegava nas TVs preto e branco) e não iriam mais brincar, trabalhar, estudar, ler... Ledo engano, que hoje se repete.
Tudo que é demais é prejudicial, sabemos disso. Estamos vivendo, no 'olho' de um furacão chamado tecnologia e informação. Hoje advogados sem um mínimo de conhecimento em informática e internet estão tendo que se aposentar pois os processos eletrônicos já não são mais novidade há anos e muita gente não conseguiu acompanhar. Outro dia em Porto Alegre fique 40 minutos tentando pegar um táxi em uma avenida movimentadíssima, quando finalmente consegui, questionei o motorista do porquê nenhum dos seus 'colegas' que haviam passado por mim com o carro vazio havia parado, a surpresa na resposta: por que todos estão priorizando chamadas do Easy e do 99 (dois aplicativos de chamadas de táxi via celular e tablet), perceberam o que eu digo?
Precisamos sim ter controle sobre o que nossas crianças estão aprendendo na internet, mas querer proibí-las ao acesso é como os pais de antigamente que não queriam que as filhas estudassem além do primeiro grau, porque era demais pra elas. Não podemos parar no tempo por julgarmos, sem nenhuma base científica, que algo está fazendo mal às pessoas.
Nossos pequenos não sabem o que é viver sem computador como nós vivíamos quando criança, da mesma forma que a gente não acreditava que nossos pais puderam sobreviver em suas infâncias sem televisão. Cada geração com os instrumentos da evolução humana da sua época.
Não vai haver retrocesso, ninguém mais vai deixar de ter um celular que além de falar, também no mínimo tire foto. Ninguém mais vai aposentar um computador ou tablet para escrever em máquinas de datilografar (a não ser que acabe a energia elétrica do mundo).
Tenho que confessar que adoro ler livros impressos, mas também tenho vários salvos on line para o caso de querer ler em qualquer lugar, por praticidade mesmo.
Gosto muito de tecnologia, muito mais do que a maioria das minhas amigas, mas percebo que sim, às vezes é demais o que nossas crianças usam, assim como nós usávamos muito Atari e nossos pais também controlavam. O que não podemos fazer é proibir nossos filhos de vivenciar isso, ter pânico que eles saibam mexer demais em tablets e celulares. Nossa geração sim ficará para trás um dia, mas não podemos é ter esse pânico que percebo nos adultos frente a algo que não tem mais volta e que não é assim tão "maléfico e destruidor".

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Lá vem a noiva...

(texto publicado no Caderno Z do Jornal Zero Hora em 30/05/2015)



E é claro que no mês de maio não poderia falar de outra coisa, personagem que encanta e que habita os sonhos de muitas meninas (e mulheres feitas também). Começo esse primeiro editorial abordando um tema mágico e a peça mais importante na cerimônia: O VESTIDO! Antigamente (ou nem tão antigamente assim), a noiva não vinha toda de branco, aliás essa cor começou a ser usada há pouquíssimas décadas, ser chique na época pré selfie era casar de preto. Bem possivelmente nossas bisavós e tataravós se casaram assim, de negro mesmo. Mas o branco alvo e límpido de nossos dias é o ponto alto das atenções, não tem quem não pare na porta de uma igreja pra ver a noiva chegar, e vamos combinar que o branco é bem mais bonito (pelo menos nessa ocasião).

Mas lembro bem em minha fase pré-adolescente/adolescente que eram raríssimas as pessoas que se casavam, era brega fazer uma festa de casamento, casar estava fora de moda, e foi assim que surgiu a união estável, pela moda do casamento não convencional “de papel passado”, igreja, festa e fotos. Graças aos céus essa moda passou e não há nada mais lindo que um casamento por todo seu contexto: o noivado, a fase de provas de comida, de roupas, de escolha de decoração, fotógrafos, tudo isso um verdadeiro “circo”, delicioso e magnífico espetáculo! A padronização de algumas partes importantes do grande dia não existe mais, um casamento hoje é bem específico ao gosto dos noivos, exclusivo tanto no lugar, roupas, decoração e comidas particularmente pensadas e feitas com “a cara” do casal.

E não foi só isso que mudou, hoje contamos com a tecnologia a nosso favor, podemos escolher tudo, saber das novidades, das tendências, novas lembrancinhas, novos lugares, novas formas de fotos e filmagens, tudo pela internet. Os blogs relacionados ao assunto não param de pipocar, e espero que não parem mesmo, pois quanto mais informação melhor para que tudo no dia D saia perfeito! Alguns blogs bem legais pra pesquisar enquanto se está nesse processo de casório é o vestidadenoiva.com e o bloglavemanoiva.com. Eles orientam por onde começar para a organização do evento, dão dicas de lembrancinhas, vestidos, convites, decoração, tem de tudo. Outra tendência que chama bastante atenção é o site icasei.com.br. Nele dá pra cadastrar uma página exclusiva do seu casamento com fotos, convites on line, depoimentos dos padrinhos, lista de presentes, uma alternativa bem legal para convidados que moram longe e podem acompanhar tudo desde bem antes da cerimônia, na mesma linha segue o aplicativo lejour.com.br.
Mas os pequenos detalhes fazem toda diferença, num primeiro momento tendo como um dos personagens principais – a noiva – alguns itens devem ser bem pensados para que no futuro as lembranças (fotos e filmagens) não denunciem algum mau gosto desnecessário, então se não tiver muita certeza sobre algum item, por exemplo cor das unhas, do batom ou jóias, peça opinião, as madrinhas irão adorar auxiliar nas escolhas e isso faz com que a integração pré-festa torne o envolvimento muito mais interessante.

Uma empresa que aposta bastante em peças que podem ser usadas pelas noivas é a Sophie&Juliete, que tem três anos de mercado, sua designer Telma Garcia trabalhou por anos em grandes joalherias e tem sido há mais de um ano líder do segmento, já tendo suas peças como queridinhas das novelas e programas globais além das celebs mais it dos holofotes (veja em www.sophiejuliete.com.br/estilista/adrianap).
Pensando a fundo, o casamento é um “mercado” que gera renda há um monte de gente, a alegria e ‘início’ de vida dos outros, leva comida na mesa para um bocado de pessoas envolvidas nesse universo, e a lista é enorme: igreja, salão de festas, decoração, floricultura, iluminação, sonoplastia, fotógrafo, cinegrafista, costureira, maquiador, cabeleireiro, mestre de cerimônias, lojas de presentes, lojas de acessórios, manicuri, depilador, cozinheira, garçons, gráfica, doceira... aff, sem contar ainda o pós: agência de viagens, empresas aéreas, hotéis o que renderá certamente outro editorial, falando do mundo, de viagens e de como é maravilhoso conhecê-lo. E que venham muitos e muitos casamentos por aí!


sexta-feira, 19 de junho de 2015

O que fazer e não fazer durante a gravidez

Como já dito anteriormente, tenho três filhos gestados e nenhum adotivo (por enquanto), logo, passei por 27 meses, ou 2 anos e 3 meses de gestação. Nesse tempo todo, aprendi bastante sobre muitas coisas que só quem está grávida pode saber ou sentir na própria carne, literalmente. Existem muitos mitos que giram em torno desse período pois embora seja mágico, também é rodeado de muitos medos, muitas perguntas e demasiada ansiedade. Então, pensei ser útil fazer uma listinha de algumas coisas que é bom saber para quem está passando por esse momento, mas que a gente vai encontrar em pouquíssimos lugares pra ler (e quase ninguém vai contar).

1) Cerca de sete a dez dias após ficar grávida, o embrião irá se fixar na parede do útero e a maioria das mulheres tem pequenos sangramentos e cólica nesse período o que leva a crer ser menstruação em menor quantidade, mas na verdade já existe uma gravidez. Eu mesma só soube disso quando quis engravidar da terceira vez e fiquei atenta. Deu certo, soube que estava grávida da Catarina com 7 dias de gestação. Depois foi só confirmar, com teste de farmácia, exame de sangue e tudo mais que tinha direito.
 2) Também da terceira vez nós "escolhemos" uma menina. Sim, dá para escolher! Falei com minha médica e é verdade. A explicação cientifica é que os espermatozóides masculinos são mais rápidos e menos resistentes, já os femininos são mais demorados mas resistem muito mais até chegar ao óvulo. Então se você quer um menino, basta namorar no dia da ovulação. Se preferir menina, o namoro tem que ser uns dois dias antes da ovulação. Dá muito certo (experiência própria), mas precisa ter o ciclo bem controlado.
3) Grávidas produzem muitos gases. Sim, grávida solta pum o dia todo e o tempo todo. Pra melhorar isso, basta procurar não comer alimentos que aumentam essa produção, e se escapar... bom, aí tem a desculpa de estar grávida.
4) Desde o momento que a gente descobre estar gestante, a bexiga descobre junto! A vontade de ir ao banheiro triplica absurdamente e não é nada bom segurar. Então, tome menos água antes de dormir pra não ter que levantar a noite toda, mas capriche na hidratação durante o dia, pois estudos mostram que a ingestão de muita água durante a gestação auxilia inclusive na hora do parto.
5) Cuide os alimentos a serem ingeridos! Desde minha primeira gestação soube do estudo de pós doutorado de um especialista em cardiopatia neonatal, Dr. Paulo Zielinski de Porto Alegre. Em sua tese ele defende que alguns alimentos ricos em antioxidantes (que fazem bem ao coração de todos), fazem mal para o coração e pulmões em formação dos fetos. No site dele consta uma lista de alguns itens que não devem ser ingeridos por mulheres gestantes, como por exemplo, os derivados da uva.
6) Bebidas doces não produzem mais leite! Cuidado, pois as tias e avós adoram fazer umas bebidas com bastante açúcar pra grávida beber, pois "cria mais leite". Não cria não, vai é deixar você muitos quilos acima do peso, e depois pra recuperar, haja academia! O que auxilia sim na produção de leite materno é muita água!
7) Cuidado com escadas, tapetes e box de banheiro molhado. Conforme a barriga vai crescendo, vamos perdendo o equilíbrio devido à mudança do eixo central do corpo. Então qualquer passo largo em um piso escorregadio é acidente na certa. Durante minhas gestações caí de escada, resbalei no banheiro e escorreguei em tapete, tudo que tinha direito, por isso digo: todo cuidado é pouco.
8) Quem nunca passou pela gravidez não tem a menor idéia do que seja. Grávida tem sim desejo e chora mais que o normal, porque assim como o corpo, o cérebro também passa por uma infinidade de mudanças para que a pessoa se prepare para receber um serzinho que será dependente de tudo para viver, é química pura. Respeitem os dengos das grávidas!!!
9) Pra quem espera ter um parto normal, existe uma coisa chamada tampão (tipo de uma tampa arredondada e gelatinosa que pode ser também sanguinolenta) que fica no finalzinho do útero e só sai quando estamos para iniciar o trabalho de parto. Perdi o dito cujo na primeira e terceira gestação e só fiquei sabendo da existência disso aos nove meses do primeiro filho. Algo que também ninguém conta!
10) Escolher o nome do filho é a decisão mais difícil da vida. Mesmo que você tenha vários nomes escolhidos desde a infância, nesse momento nenhum deles vai servir e você vai ficar angustiada por ter que tomar uma decisão. Mas isso passa, e o nome dele vai ser o mais lindo do mundo (pelo menos para a mamãe).

Cada gestação é única! Cada filho é único! Mesmo que a gente passe nove meses de ansiedade, cada minuto, dor, choro, riso valem a pena. É um amor que não cabe dentro do peito. É um amor que dói, mas não há sentimento maior e melhor no mudo! Mas prepare-se, agora você vai passar a vida se sentindo culpada, por que ser mãe é ter culpa: ou por fazer de mais, ou por fazer de menos... e boa sorte nessa aventura chamada MATERNIDADE!!!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Sobre a veracidade e a inverdade jornalística (por Giana Matte)

E além da vivência de uma vida, hoje começa aqui uma parceria mais "profunda", divulgando também a visão dela. Deliciem-se:

Pra começar falando, sendo bem curta e grossa, as pessoas acreditam naquilo que elas querem acreditar e ponto. Vamos ser práticos meus caros. Não vai ser hoje nem amanhã que seremos justos o suficiente e quem aqui não tem teto de vidro? Sejamos levianos. Embora não precisamos aceitar todas as situações, mas se assim conseguir respeita-las. Assim como o padeiro ganha com o pão, o jornalista ganha com a informação, e graças à ela, você fica mais informado, as vezes inconformado e no mínimo te faz pensar. Grandes verdades já foram escritas, grandes mentiras também mas quem aqui nunca brincou de telefone sem fio? Sabe muito bem que a informação muitas vezes não chega 
aos ouvidos no destino final como ela realmente é. Eu, particularmente, sendo a informação lida verdadeira ou não, desconfio, me questiono e procuro sempre saber mais sobre determinado assunto e é isso que o jornalista quer  e é isso que tem de ser feito. Em um mundo ainda de preconceitos, não é fácil ser você mesmo, quem dirá, expor as suas idéias e escrever sobre elas. Meu pedido de hoje, que vocês leiam, questionem, leiam, acreditem ou não, LEIAM mais uma vez, LEIAM..

“O ato da leitura é muito bom. Expande os 
horizontes, aumenta o vocabulário e nos torna mais 
flexíveis para argumentar.”

Minha Alves

terça-feira, 9 de junho de 2015

O indivíduo "se faz" na infância

Esses dias estava num lugar onde pessoas comentavam ipsis litteris que pessoas 'baixa renda pensam assim'. Hã, o quê? Eu realmente ouvi isso? Gente, no estado avançado de desenvolvimento do ser humano tem certas coisas que me doem aos ouvidos, por exemplo, a catalogação do ser humano em baixa renda, alta renda ou qualquer outro tipo de identificação rotulatória que seja em tom depreciativo. Não concordo com as cotas nas universidades, e já explico o porquê. Também não quero ser chamada de racista se sair na rua com uma camiseta escrita 100% branco, tenho orgulho da minha cor, assim como teria se fosse parda ou negra.
Eu não sou a minha cor, ou o dinheiro que não tenho, ou a minha opção sexual. O 'ser' é muito além disso. Tudo bem, concordo, é muita divagação, mas é muita leitura, pensamento e raciocínio envolvido.
Cotas para negros porque? Também estudei em colégio público, também não tinha dinheiro para pagar a universidade. Na época que cursei direito não tinham benefícios para quem não fosse ao menos pardo... E dessa vez me senti prejudicada.
Tenho orgulho de dizer que sim, cresci em um lar sem dinheiro. Meu pai trabalhava para pagar as contas (que muitas vezes atrasavam) e para comer. Minha mãe trabalhava cuidando da casa, costurando para outras pessoas, decorando festas infantis, fazendo unhas e cabelo para a vizinhança para conseguir também 'uns trocos', além de cuidar de três crianças.
Estudamos em colégios públicos e privados. Muitas vezes quis ter brinquedos, mochilas, bonecas que minhas amigas tinham, mas eu não podia, e entendia isso. Na medida do possível, meu pai e minha mãe nos davam o que cabia no bolso, mas não lembro de ter passado um Natal, Páscoa ou aniversário sequer sem comemorar.
A educação que tivemos foi exemplar. Ouço ainda hoje minha mãe dizer quando sinto algo ruim por alguém: "Adri, te coloca no lugar. Cada um age como melhor pode", entre tantos e tantos ensinamentos diários que tive na infância.
Finalmente quando estabilizamos um pouco financeiramente, meu pai tinha um carro e comprou um terreno. Íamos construir a tão sonhada casa própria, pois morávamos em algumas peças nos fundos da casa da minha avó. Já tínhamos o projeto nas mãos. Lembro de ir criança aos domingos no terreno ajudar a juntar os tijolos e madeiras que a construção anterior que lá havia tinha deixado.
Então minha irmã mais nova, com apenas alguns meses ficou doente. Muito doente. Quarenta e cinco dias de hospital em outra cidade, junta médica, pneumonias reincidentes, alergia a leite, asma e tudo o mais que se possa imaginar ela tinha, a morte era questão de tempo. Foi-se o terreno e alguns sonhos. Ficou o ensinamento da vida, mais uma vez, do que realmente importa.
Ainda hoje lembro do cheiro do poste de madeira que usávamos para raia do esconde esconde da Rua São Carlos; da torrada com batida de banana nas tardinhas de verão na área de casa, comendo rápido pra brincar mais um pouco; do gosto da pitanga do pátio e do cheiro das folhas das árvores que eram as comidas de brincadeira nas panelinhas de plástico, dos amigos daquele tempo que nunca mais vi, mas tenho no meu coração. Lembro e tenho saudade de tanta coisa que a lista seria imensa. Mas lembro principalmente que foi tudo maravilhoso e exatamente como tinha que ser! E gente baixa renda pode ser gente alta renda um dia, pode ser a professora dos nossos filhos, pode ser a pessoa que vai mudar muitas vidas por aí.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Ser mãe

E no mês das mães nada mais clichê do que falar em ser mãe, não é mesmo?!
Bom, pra quem ainda não sabe sou mãe de 3 (três) anjinhos: Guilherme de 7 anos, Leonardo de 5 e Catarina de 2. 
Tudo que se refere a crianças e filhos minhas amigas vem perguntar pra mim como se eu fosse "a bula" ou um "manual de instruções" ambulante. Mas gente, ser mãe é aprender e ensinar todos os dias, é sentir-se culpada o tempo todo, como se toda atitude ou decisão que tomamos não fosse a certa. 
E existe jeito certo de criar filho? Claro que não, a gente vai errando tentando acertar e acertando de vez em quando. Nesse universo, o pediatra ajuda bastante, mas já consultei com alguns médicos meio neuróticos e não dá pra ir às cegas no que dizem, a própria medicina evolui a cada dia, e em muitos casos as dicas das nossas mães e avós valem ouro!
Ser mãe a primeira vez é uma festa, mas dá preocupação além da conta. Assim como tudo que é bom é novidade, uma febrinha de 38 graus é caso de choro e descontrole das mulheres que acham que tiram tudo de letra. O segundo filho a gente curte mais, tudo é mais tranquilo, mais leve, sem tanto peso. O terceiro então é uma maravilha (tirando as brigas entre os 3 quando o tempo"fecha" aqui em casa). Hoje vivemos com a fila de escovar os dentes, a fila do banho e até a compra do carro deve ser bem pensada, pois são 3 cadeirinhas a serem fixadas e levar a babá... às vezes é necessário despachá-la de ônibus para a praia, por exemplo.
Sabe aquela célebre frase: "quando nasce um bebê, nasce uma mãe", é pura realidade! Não adianta fazer mil planos, dizer que quando for com seu filho vai fazer assim e assado... esquece! Não dá pra planejar, tudo sai mesmo no improviso e só nos deparamos com a realidade mesmo quando aquele bebezinho ganha o mundo, deixa de ser contado em semanas para contar seus dias, meses e anos de existência.
Mas continuo dando dicas para as amigas (quando elas pedem, porque não há nada pior do que estar grávida e o povo em volta dando pitaco) e me divertindo com meus 3 porquinhos aqui em casa!
P.S. Mãe, obrigada por tudo sempre!!!

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Descobrindo coisas novas!!!

Gente, até mais ou menos meio ano atrás eu era a pessoa mais sedentária desse mundo, não andava duas quadras a pé e não conseguia entender quem adorava exercícios e quem me conhece bem de perto sabe que isso é a mais pura verdade.
Sempre fui avessa a academia (puxação de ferro, músculos protuberantes) um universo totalmente fora do meu contexto (não que hoje eu morra de amores, mas já não estou mais no ponto de detestar).
De verdade mesmo, nunca entendi direito, nem nunca tinha sentido a tal sensação da endorfina, prazer após se exercitar, eu ficava sim era acabada, toda suada, sem fôlego, até tontura eu tinha e pra mim atividade física era sinônimo de tortura!
Mas pessoas, sou a prova viva que dá pra sentir prazer em se exercitar sim, existe mesmo a maravilhosa sensação da endorfina agindo em nosso corpo, mas atenção e cuidado: isso vicia! Muita atenção mesmo pra quem está começando, principalmente quem nunca fez nada como eu, precisa ir devagar pra não se machucar e cuidado pra não exagerar na dose e acabar "inchando" e virando uma 'pessoa bomba', o que eu particularmente não acho nada bonito.
Retornei às minhas atividades (que na verdade nunca fiz com dedicação) participando de aulas de tênis, por insistência do meu marido, e aqui um parênteses bem grande: eu nunca havia acertado na bolinha e era totalmente descordenada, mas já na primeira aula foi tudo bem melhor do que eu esperava e eu me apaixonei! Pronto, descobri algo que gostava, não saía estafada e conseguia fazer mais ou menos sem ser tão estabanada.
Pronto, o bichinho do 'mover-se' me picou e eu não consigo passar um dia sem me mexer, sem praticar algum exercício. Hoje intercalo aulas de tênis, corrida, bicicleta e funcional. Sou e continuo bem preguiçosa, mas faço uma forcinha pra começar, depois do início da atividade a preguiça passa e o bem estar posterior compensa.
 Estou bemmmm longe de ser uma rata de academia, mas tenho notado uma diferença absurda em tudo depois disso. O sono, a concentração, a fome, a memória, o foco, o humor, tudo mudou para melhor, encontrei o segredo de momentos de alegria e sensação de saúde. E olha que já estou com trinta e quatro, marido e três filhos, e fico super feliz de estar descobrindo mais esse prazer na minha vida.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Moda sim, por que não?

Tenho várias amigas que dizem e repetem: "eu não dou bola pra moda", "não me interessam as tendências", será?
Conversando com algumas outras pessoas dia desses, percebi o quanto a moda está em nosso dia a dia, mesmo sem querer ou perceber o quanto isso realmente é latente. Quer ver um exemplo? Você vai reformar a casa, duvido que pegue uma revista de 1980 para ver o que se está usando em acabamentos, e isso tem tudo a ver com a moda, as cores, as texturas. Reflete em tudo mesmo: nas decorações de festas, na maquiagem, nos móveis, carros, viagens, nas roupas e acessórios então, nem se fala.
Obviamente que não precisamos seguir os modismos, que é bem diferente de moda. O modismo vem e vai, dura uma estação, talvez duas. A moda é algo bem mais profundo, estudado, seguindo de acordo com a evolução da sociedade. Então não venha me dizer que isso é fútil. É sim histórico!
Quando comecei a trabalhar com uma equipe em uma empresa de acessórios, há um ano, mal sabia o nome de pedras que se usavam em jóias, o máximo da moda que me chamava atenção eram as tendências de maquiagem (outra paixão). E quando a gente começa a prestar atenção em algo, percebe o quanto ainda podemos aprender em tantas "facetas" desta vida que até então eram invisíveis a nós.
Lendo um pouquinho em revistas, blogs e especialistas de moda, fiz um apanhado, mais para a atenção do público feminino (óbvio), de algumas 'diquinhas' das tendências que nos acompanharão até o próximo verão:

MARSALA - A 'nova cor' que com certeza já existia, mas agora com novo nome, foi inspirada no tom de um vinho único, e como a inspiração, tem um tom meio bordô, meio vinho, puxando um tanto pro marrom. Está com tudo nesse inverno, mas garantem os especialista que se manterá verão adentro. Não quer errar na unha, na roupa, no sapato? Vai de Marsala! Até para porcelanato de casa já tem esse tom.

MISTURA DE CORES NAS JÓIAS - As peças que fazem a cabeça das mulheres também precisam evoluir né? Já teve a moda do ouro branco, ouro amarelo, prata turca, e chegou a vez de outras cores de ouro. Nas principais feiras de jóias do país, o que bomba são o ouro negro, ouro velho e ouro rosê, ou tudo junto e misturado. Sim as misturas estão em alta, e o ouro amarelo continua com tudo!!!

UNHAS CURTAS - Quem diria, cortar as 'garras' está na moda! Isso mesmo, andar com as unhas curtas, bem feitas e com uma super cor marcante é o hit das revistas especializadas. Vamos combinar que é bem mais prático e higiênico.

FRANJAS - Não estou falando de cabelo não. As franjas em peças de roupas, bolsas, jóias, continuam desde o inverno passado. Então pra quem já tinha alguma peça com um monte de franjinhas se chacoalhando por aí, pode tirar do armário e continuar usando. Valeu investir nisso em 2014!

CARDIGANS - São aqueles casaquinhos levinhos, alguns sem cintura, compridos. Nessa meia estação são a pedida, já que pela manhã temos um friozinho gostoso e à tarde costuma esquentar nessa época do ano, esfriando novamente à noite. Está sendo usado tanto no dia a dia quanto em festas. Com essa peça ninguém erra!

JEANS - O velho e bom jeans está com tudo! É o rei da moda na estação, em todas as lavagens e tonalidades, mas com um porém: além das peças mais tradicionais, o top desse tecido hoje são as peças de alfaiataria. Blazers, vestidos alinhados são as apostas da moda e foi o que se viu no desfile de despedida da über Gisele Bündchen, onde a Colcci trouxe essa tendência com maestria.

Em se tratando de moda, obviamente que a lista seria enorme e não caberia em um único post, mas quis trazer aqui um pouquinho do que podemos às vezes reaproveitar e apostar, pra não corrermos o risco de querer estar na moda e ser totalmente out!