quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Mais amor por favor!

Disse pra mim mesma que não me manifestaria a respeito de política, e realmente não vou. Mas vou falar sobre algo que causa tanta (ou mais) discussão e desarmonia entre as pessoas: RELIGIÃO.
Buscando a origem da palavra, encontrei no Wikipédia essa descrição: Religionem, religio - estilo de comportamento marcado pela rigidez e pela precisão - nem próximo do que se entende hoje.
Mas diferentemente do que as pessoas pensam, as religiões não se classificam em católicos, evangélicos, espíritas, mas em Cristianismo, Judaísmo, Hinduísmo, Islamismo, Budismo, Xintoísmo, entre tantas outras. Desta forma, (acho que nesse momento muitos irão querer meu pescoço) católicos, evangélicos e espíritas que são quase a totalidade dos brasileiros, fazem parte da mesma religião, pois são todos praticantes do cristianismo, crentes em um único Deus.
Certo dia uma amiga me disse: aahhhh, porque o meu Deus é o Deus do impossível e é nesse que tu tem que acreditar. Hã? O que? Devo ter perdido alguma coisa pelo caminho... Não sabia que a esse momento da história, havia mais de um Deus. Mas tudo bem, nem discuti.
E é isso que me faz pensar e escrever sobre o assunto, as diferenciações que não existem, ou não deveriam existir, as nações em guerra por religiões. Em nome de Jesus se fez e ainda se faz barbaridades contra pessoas e o mundo.
O que adianta então o povo islã baixar a cabeça e rezar cinco vezes por dia e nos intervalos decepar outras cabeças. E católicos e evangélicos participarem de suas missas e cultos dominicais e passar o resto da semana levando vantagens sobre os outros, desrespeitando as pessoas, fazendo coisas que (acreditam) no próximo domingo serão perdoadas.
Quase nada do que se pratica no dia-a-dia tem a ver com amor, fé, caridade, respeito. As pessoas não pensam nem se policiam sobre o que fazem.
Ouvi uma frase essa semana que dizia: o verdadeiro cristão a gente reconhece na rua, através dos atos dele, mesmo que não pratique nenhuma religião e não frequente nenhuma igreja. É nisso que acredito, na prática, no dia-a-dia, na vivência, sem títulos nem rótulos.
Tenho certeza que nossa real evolução será quando não houver mais distinção e preconceito entre as pessoas, somos todos IGUAIS, pequenas partes de uma só força!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Escravos de nós

Sempre que digo que tenho três filhos as pessoas me perguntam: mas agora tu fez ligadura? Claro que não. E não que eu queira ter mais um bebezinho aqui em casa, mas a impossibilidade de poder fazer esse tipo de escolha livremente me deixa agoniada.
Hoje entendo a escravidão, no sentido mais amplo da palavra, como a impossibilidade de escolha. Se não tenho mais filhos é porque não quero e não porque não posso mais ter, entende?
As pessoas normalmente seguem sua vida sem fazer alguns tipos de escolhas e se tornam escravas do cotidiano. Fazer somente o que é possível (se julgar impossível ou improvável de acontecer ela nem tenta). Isso é escravidão pura!
Permanecer a vida toda no mesmo emprego, mesmo detestando o que faz, pensando que "é a profissão que dá dinheiro" ou porque foi "pra isso que estudei"...escravidão!
Pensar dá trabalho, escolher entre algumas coisas também dá trabalho, e somos cada dia mais, gerações preguiçosas, que não se dá ao trabalho de pensar, de medir, de planejar e mudar no meio do caminho, sem culpa, mas ter a liberdade de escolher o rumo da sua vida.
Ser diferente do protocolo, do que a maioria faz e pensa, dá muito trabalho, causa muita inquietação, mas sinceramente, não dá pra ser diferente.
Escolher a única opção não é escolha, é seguir o que se tem, é viver engessado, e a maioria das pessoas nem mesmo questiona isso. Segue-se o "deixa a vida me levar" e ligada no piloto automático a vida vai passando.
Meu filho mais velho veio me questionar se quando eu era criança gostava dos garotos "populares" (ele tem só seis anos e já está preocupado em seguir padrões para ser aceito em grupo). Disse a ele que não e tentei mostrar o que eram os tais "populares" e o quanto fazer esse personagem devia ser chato para eles, pois essas pessoas nunca saberiam se os outros as seguiam por parecer ser algo ou por ser quem realmente é, um típico exemplo de escravidão que com esse questionamento do meu pequeno me fez ver que isso começa bem cedo, pessoas que precisam parecer ser algo para ser aceita pelo grupo e se tornar popular.
O problema é que isso segue pra vida toda, fazemos o que todo mundo faz, usamos o que todo mundo usa, pensamos o que todo mundo pensa... Somos uma humanidade de maioria sem personalidade.
Quem filosofa, quem questiona, quem se livra da escravidão e é quem quer ser?
Quem mantém na vida a possibilidade de escolha?
Nunca fui uma guria "popular", sempre tive minhas idéias, convicções e cara limpa. E sem ser clichê, mas já passou da hora de pensarmos e agirmos bem mais "fora da caixa".


sábado, 11 de outubro de 2014

Bom dia mundo!!!

Já são quase dezoito horas da tarde, mas Bom Dia Mundo! Pq é assim que to sentindo agora. Finalmente arrumo tempo pra colocar mais uma coisa que tinha vontade em prática... Ter um blog. Talvez só eu leia isso kkkkkkkkkkkk, talvez tenha meia dúzia de seguidores por anos.
Não importa quantos irão ler ou seguir, esse é um sonho colocado em prática.
Então escrever sobre o quê no tal blog. Bom, eu podia seguir a minha querida Alice Salazar e sair fazendo makes maravilhosos (desculpa aí Alice, dá até pra aprender a fazer blog assim, mas você é única nas suas cantorias e piadas), postar e arrumar zilhões de seguidores #sqn. Então que tal falar de moda, cosméticos que bombam entre as it girls, e concorrer com a queridona lá do Dia de Beauté... mas nem a pau Juvenal! Não sou a melhor pessoa para isso... Talvez minhas amigas Bruna Bassani, Paula Tobias e Dani Holzbach se dêem melhor.
Falar do que então? Filhos??? Aliás, disso aí eu poderia dar aula, já que são três, e em tempos que ter um só já é algo a se pensar, sou quase uma procriadora profissional, mas aí também já tem a maravilhosa do blog De Mãe Para Mamãe, que é muuuuito bom e eu indico!
Pensei, pensei, pensei... Como gosto de muita coisa e não desgosto de quase nada e quem me conhece sabe que faço um tanto de coisa ao mesmo tempo, tipo assovio e chupo cana, decidi por escrever de tudo um pouco.
No alto dos meus trinta e poucos anos, com corpinho de vinte #sqn, com a cabeça fervilhando de idéias e muita coisa pra contar e pra dividir com quem quer que "me leia", nasce hoje o Coisa De Guria!!!