sábado, 5 de março de 2016

Mulheres Solteiras!!!


Hoje pela manhã assistia um programa em que era discutido acerca do papel da mulher na sociedade, afinal é mês de março, mulheres discutem sobre seus direitos, deveres, vontades, levantam-se bandeiras, baixam-se outras, enfim, desde que pensamentos me vem à cabeça, nos tempos mais remotos de minha existência, vejo as mesmas discussões e talvez as veja ainda quando estiver sentada em uma cadeira de balanço ao contar histórias para meus bisnetos.

Mas observava aquelas mulheres: brancas, negras, orientais falando sobre o esforço que ainda temos que fazer para que tenhamos um pouco de reconhecimento. O tanto a menos que ganhamos em nosso salário pelo fato de não termos um “falo”.

Uma delas me fez pensar ainda mais profundamente quando tocou no assunto de que a própria mulher às vezes não se reconhece como “pessoa de direito”, que não precisa por exemplo, pedir permissão ao marido para fazer algo comum do cotidiano. Não vou me aprofundar nessa questão, pois aqui não quer dizer que não tenhamos diálogo... é diferente o que estou expondo, e espero que compreendam.

E isso se encaixou como uma luva no que pensava dia desses.

Várias de minhas amigas estão separadas recentemente. Venho observando seus comportamentos (não me julguem, estou sempre observando comportamentos, inclusive os meus), mas não estou julgando-as.

Tenho um gosto quase que obsessivo por tecnologia. Gosto muito de redes sociais, da interação e das relações e comportamentos que isso proporciona. Fui por muitas vezes criticada por postar fotos de meus filhos em algumas delas (aqui preciso sempre explicar que 90% da família mora bem longe e essa é uma ferramenta para que nossos entes participem um pouco da nossa vida e vice-versa), mas sempre procuro usar com uma certa moderação e não acho que exponho demais a minha vida.

Mas voltando ao assunto mulheres/permissões de marido, lembro de ouvir por muitas vezes em rodas de conversa com amigas sobre a exposição pessoal no mundo virtual, muitas bradavam sobre o quanto isso era ‘horrível’, ‘ridículo’, ‘exposição gratuita’, blá, blá, blá... Ficava quieta. Ouvindo. Pensando.

Será que esse era mesmo o pensamento delas, digo, “delas” mesmo?

Porque o que percebi, melhor, constatei, foi que a partir do momento que se separaram, as redes sociais passou a ser a melhor amiga pra todas as horas. O que era ‘ridículo’ passou a não ser mais. A ‘exposição gratuita’ não existe, pois até fotos de biquíni elas postam agora (não estou criticando, pois todas estão com um corpão de parar o trânsito). Mas o que mudou? Hoje postam muito mais que eu. Acompanho suas vidas muito mais que antes e acho isso o máximo!


Bem vindas gurias! Bem vindas à sua liberdade de expressão! A postarem o que querem e não o que o marido deixa ou acha que seja certo! Bem vindas à vida!

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